O sangue, tão molhado sangue,
encoberto por rasuras nervosas,
esboçando um sorriso perpétuo,
aguardando o exato momento em ser
mais do que uma cor que escorre.
Sangue que me afoga,
maltrata e exalta todos os sentidos
que nunca encontrei na felicidade.
Sangue que assombra,
que mastiga e corrói,
desnutre e impermeia
a chegada besta da calmaria insana
desses rios loucos, sem beiras.
Sangue torto, amaldiçoado,
do pai, do filho e do perfeito.
Sangue eterno e cortante.
Do meu fantásico te reveso,
sem metáforas, sem cortejos.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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